Teste Rápido à COVID-19 IgG/IgM
O que são?
Os testes rápidos (ou testes de antigénio) destinam-se à deteção prévia de contacto com o COVID-19. Permitem saber através da existência ou não de proteína do vírus se o paciente está infetado com o novo Coronavírus.
Estes testes de proximidade têm uma sensibilidade igual ou superior a 90% e especificidade igual ou superior a 97%, comparativamente com os testes PCR (reação em cadeia da polimerase) – os chamados testes moleculares de laboratório.
A quem se destina?
Qualquer pessoa pode realizar o teste, mas faz sentido que tenha sintomas ou apresente um quadro suscetível de internamento (deve ser feito em alternativa ao teste de laboratório).
Pessoas que contactem com alguém positivo e que trabalhem ou habitem em ambientes mais vulneráveis;
Atenção: “Os testes não devem ser feitos por pessoas com história de infeção por SARS-CoV-2, confirmada laboratorialmente nos últimos 90 dias, a não ser que apresentem sintomas e, simultaneamente, tenham estado e contacto com alguém infetado nos últimos 14 dias.” in – Serviço Nacional de Saúde
Quando se deve fazer o teste?
Para um resultado mais fidedigno, a recolha da amostra deverá ser efetuada nos primeiros cinco dias (inclusive) de suspeita da doença. O objetivo é diminuir a probabilidade de falsos negativos.
Contudo, é importante referir que um resultado negativo “não exclui a possibilidade de o doente estar infetado com covid-19 e não pode ser usado como base única para a determinação do tratamento ou para outras decisões terapêuticas”.
Como é realizada a colheita?
A recolha de amostras é feita de uma colheita nasofaríngeo através de zaragatoa.
As amostras são depois passadas num líquido e colocadas numa placa idêntica à dos testes de gravidez feitos em casa para a obtenção do resultado.